É bom lembrar: quem cuida da saúde está sempre mais bem preparado
Desde o fim do ano de 2019, ouvimos falar do surgimento do novo coronavírus na China. Parecia algo distante, lá do outro lado do mundo… Mas no fim do mês de fevereiro já surgia o primeiro caso, aqui no Brasil.
Não levou muito tempo para que a epidemia virasse pandemia e chegasse aos 5 continentes, "desrespeitando" raça, classe social, idade, sexo e, até mesmo, em alguns raros casos, os grupos de risco – já que tivemos casos de pessoas com doenças pré-estabelecidas que venceram o vírus.
Mas as estatísticas, após meio ano de surgimento da covid-19, nos mostram alguns dados importantes. Alguns positivos até. Como, por exemplo, a migração do gigante grupo de sedentários para o grupo de pessoas pouco ativas, ou seja, o distanciamento social e o isolamento fizeram com que muitas pessoas que tinham hábito de fazer nenhuma atividade física iniciassem uma pequena mudança e passassem a fazer um mínimo de movimento, o que já traz benefícios para a saúde.
Já os mais ativos e os muito ativos tiveram redução em seu nível de atividade física, o que também não chega a ser prejudicial, já que em épocas de pandemia manter o sistema imune em dia é fundamental, e os treinamentos mais intensos nos tornam mais vulneráveis. Um atleta que esteja treinando muito forte, e que pegasse o vírus, poderia ficar numa situação complicada, sem muitas reservas para combater o vírus e, consequentemente, precisando de internação.
Existe uma outra estatística, que mostrou que o número de óbitos em relação a covid-19 poderia estar associado à obesidade. Ou seja, a quantidade de óbitos da população obesa, em relação aos que possuem peso dentro da normalidade, é aproximadamente 10 vezes maior.
No Brasil, das mortes abaixo de 60 anos, 57% têm excesso de peso e não conseguiram resistir ao vírus, nem com tratamento. Pessoas que teoricamente não teriam problema em combater o vírus, por serem jovens, não resistiram ao vírus por conta do sobrepeso.
O excesso de peso sobrecarrega o organismo, e todas as tarefas ficam mais custosas para serem realizadas. O coração, os pulmões, o fígado, os rins, o pâncreas, enfim, todos os órgãos precisam fazer muito mais "força" para realizar suas tarefas do que em um corpo em que não há sobrepeso.
Existe uma outra condição bem delicada também, que é com relação aos diabéticos. Mais uma vez, assim como acontece com os obesos, não existe um risco maior de contrair o coronavírus, mas um risco maior de ter complicações caso ocorra a infecção.
Assim como pessoas que têm resistência à insulina também devem ficar atentas, por fazerem parte do grupo de risco. É de extrema importância que sempre, mas sobretudo nesse momento, os diabéticos façam corretamente o controle da glicemia, pois essa é uma forma de se manterem longe de possíveis complicações, caso haja o contágio.
Bem, poderia seguir falando cada caso, trazendo dados e estatísticas, mas considerando um quadro geral, o que temos é que, no final das contas, as pessoas que cuidam da saúde estão mais fortes para enfrentar as adversidades, as condições extremas, as epidemias… Estão mais fortes para não sofrerem tão gravemente as consequências desse vírus.
Temos sempre a possibilidade de questionar como a vida é frágil e como somos suscetíveis a menor (de tamanho mesmo, considerando o tamanho de um vírus) ameaça que seja. Que cuidar de nós mesmos, dos nossos, é o que podemos fazer de melhor para nos preservarmos durante a vida. Para que essa seja plena. Para que passemos, como vamos passar muitos de nós, ainda mais fortes e com muito aprendizado por essa situação.
O valor da vida está em cada ação, em cada escolha, em cada minuto que construímos nosso futuro. Fiquem bem. E em casa.
Até!
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